Grade 8 → Iluminação e Óptica ↓
Olho Humano e Defeitos de Visão - Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo
O olho é um dos órgãos mais fascinantes e complexos do corpo humano. Ele nos permite perceber o mundo ao nosso redor, detectando a luz e convertendo-a em sinais compreendidos pelo cérebro. Compreender como o olho funciona e os defeitos comuns de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, pode nos ajudar a entender a ciência da óptica e a importância das lentes corretivas. Esta lição explora esses conceitos em detalhes, fornecendo uma explicação simples de cada tópico.
Estrutura do olho humano
O olho humano é aproximadamente esférico e possui várias partes que trabalham juntas para nos ajudar a ver. Aqui estão as principais partes do olho humano:
- Córnea: A córnea é a superfície externa clara e em forma de cúpula que cobre a parte frontal do olho. Ela ajuda a focar a luz na retina.
- Lente: A lente está localizada atrás da íris e da pupila. Ela muda de forma para focar a luz na retina.
- Retina: A retina é uma fina camada de tecido que reveste a parte posterior do olho. Ela contém células fotorreceptoras que convertem a luz em sinais elétricos.
- Íris: A íris é a parte colorida do olho. Ela controla o tamanho da pupila e, como resultado, a quantidade de luz que entra no olho.
- Pupila: A pupila é o buraco circular preto no meio da íris por onde a luz entra no olho.
- Nervo óptico: O nervo óptico transmite as informações visuais da retina para o cérebro.
Como a luz e a óptica funcionam no olho
Quando a luz entra no olho, ela passa primeiro pela córnea, que curva ou refraia a luz para ajudar a focá-la. Em seguida, a luz passa pela pupila, que é um pequeno buraco controlado pela íris. A íris ajusta o tamanho da pupila para controlar a quantidade de luz que entra no olho. Após passar pela pupila, a luz passa pela lente. A lente foca ainda mais a luz e a direciona para a retina.
Existem dois tipos de células fotorreceptoras dentro da retina: bastonetes, que são responsáveis por ver em pouca luz, e cones, que são responsáveis por ver cores. Essas células convertem a luz em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro através do nervo óptico. O cérebro processa esses sinais e cria as imagens que vemos.
A figura acima mostra como a luz é focada pela lente na retina do olho.
Defeitos comuns de visão
Miopia
Miopia, também conhecida como miopia, é um defeito de visão comum em que as pessoas podem ver objetos próximos com clareza, mas objetos distantes parecem borrados. Isso ocorre quando o olho é muito longo ou a córnea tem muita curvatura. Como resultado, a luz é focada à frente da retina em vez de diretamente nela.
Quando uma pessoa que sofre de miopia tenta olhar para objetos distantes, eles aparecem borrados porque os raios de luz convergem antes de alcançar a retina.
A imagem acima mostra a luz se concentrando na frente da retina, o que é característico da miopia.
Lentes côncavas são usadas para corrigir a miopia. Lentes côncavas são finas no meio e grossas nas bordas. Elas espalham os raios de luz para fora antes de entrarem no olho, fazendo com que eles converjam diretamente na retina. A distância focal da lente usada para corrigir a miopia é determinada pela fórmula:
1/f = 1/v - 1/u
onde f é a distância focal, v é a distância da lente à retina, e u é a distância do objeto à lente.
Hipermetropia
Hipermetropia, ou hipermetropia, é um defeito de visão em que objetos distantes parecem claros, mas objetos próximos parecem borrados. Esse defeito ocorre quando o olho é muito pequeno ou a córnea tem pouca curvatura. Como resultado, a luz é focada atrás da retina em vez de diretamente nela.
Pessoas com hipermetropia veem objetos próximos como borrados porque seus olhos não conseguem focar a luz diretamente na retina.
A imagem acima mostra a luz sendo focalizada atrás da retina, o que é característico da hipermetropia.
Lentes convexas são usadas para corrigir a hipermetropia. Lentes convexas são grossas no meio e finas nas bordas. Elas curvam os raios de luz para dentro antes de entrarem no olho, permitindo que eles se concentrem diretamente na retina. A fórmula usada para determinar a distância focal de uma lente convexa é:
1/f = 1/v - 1/u
onde f é a distância focal, v é a distância da lente à retina, e u é a distância do objeto à lente.
Astigmatismo
Astigmatismo é um defeito de visão causado por uma córnea ou lente de forma irregular. Em vez de ser simétrica e suave, a córnea ou lente tem uma curva irregular, causando visão distorcida ou borrada a qualquer distância. Essa forma irregular impede que a luz seja focada adequadamente na retina.
Pessoas com astigmatismo experimentam visão distorcida ou borrada porque seus olhos não conseguem focar a luz uniformemente na retina.
A imagem mostra a distorção da luz em um olho afetado pelo astigmatismo.
O astigmatismo pode ser corrigido com lentes cilíndricas especiais que compensam a curva irregular da córnea ou lente. Essas lentes ajudam a focar a luz de forma mais uniforme na retina. Além disso, para indivíduos que sofrem de astigmatismo e miopia ou hipermetropia, lentes tóricas, um tipo de lente de contato que tem diferentes potências ópticas e distâncias focais em duas orientações, podem ser usadas.
Conclusão
Em resumo, o olho humano é um instrumento óptico notável responsável por nossa habilidade de ver o mundo ao nosso redor. Compreender como ele funciona e os defeitos comuns de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, aprofunda nossa compreensão da óptica e reforça a importância das lentes corretivas. Ao corrigir esses defeitos de visão através de ajustes ópticos cuidadosos, pessoas com visão imperfeita podem experimentar uma visão mais precisa e clara do ambiente ao redor delas. Esse entendimento preenche a lacuna entre a complexa estrutura biológica e os princípios da física relacionados à luz e óptica.